o equilibrista caiu do trapézio quando tentou segurar na ponta do nariz aquela pinta que a sua lembrança carreava no dedo mindinho.
ele assumiu sua memória. em terra firme, passou a carregar tudo no bolso.
agora ele vive mais pesado, anda mais lento, não se desapega. estufa o peito, cheio das malas que nunca deixou pra trás.
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