10.18.2007
adjetivada
Idiota.
Fácil.
Entregue.
Dramática.
Insistente.
São as primeiras palavras em que pensei quando hoje tentei me descrever, para mim mesma. E veja bem, são palavra que permitem inúmeras combinações de causa e conseqüência.
Tão insistente que fica idiota. Idiota por ser entregue demais. Dramática porque insiste tanto. Fácil ao se entregar sempre dessa maneira dramática. E idiota. E insistente. Olha outra aí: Pró-receptiva. Um neologismo sempre é bom. Talvez seja o mais perto que eu vou conseguir chegar dos grandes, por meio de um neologismo imbecil entregue a uma mídia que nunca ninguém vai ler.
O que percebi é que me apaixono fácil demais. Pelas pessoas que mal conheci, pelas que leio, pelas que mal vi, pelas que vejo. Pelas mínimas palavras, pelos gestos mais sem significado. È muito mais cool ser fechada, misteriosa, difícil. Mas eu insisto em ser dramática, entregue e fácil.
Às vezes, conforme o nível de consciência que me proporciona a luz, a noite anterior e o café-da-manhã, eu acho ser assim de uma poesia absurda, felliniana. E me enxergo única. E acredito piamente que não existe gesto sem significado.
Mas, na maioria das vezes, sou nada mais do que idiota.
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3 comentários:
Letzero, vc é mesmo única!
Bjs
quem é?
Este fui eu tb.
LA
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